terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jogos Mortais - O Final

Saw 3D
(EUA, 2010) De Kevin Greutert. Com Costas Mandylor, Betsy Russell, Carl Elwes, Sean Patrick Flanery, Chad Donella, Gina Holden e Tobin Bell.

Considerando os sete filmes, pode-se dizer que “Jogos Mortais” é a franquia de terror mais badalada do cinema moderno. Mesmo que apenas o primeiro seja considerado “genial” e os outros seis – incluindo este último – estejam mais para um banho de sangue sem propósito, os filmes formam uma identidade com o público que o assiste que não acontecia desde outras grandes franquias do gênero, como “Sexta-Feira 13” nos anos 1980 e “Pânico”, nos 1990. Deixo aqui registrado o meu reconhecimento aos sete filmes, que construíram a alma mítica do assassino Jigsaw, espalhando a sua história por toda a franquia e nos fazendo pensar se ele merecia pena ou não. Sim, a franquia tem 90% carnificina desencabida, mas tem seus méritos, concorde o público ou não.

Na sétima (e última, segundo os produtores) parte dos Jogos, a ex-mulher de Jigsaw, Jill, recorre à polícia para pedir proteção contra o sucessor do serial killer, o perturbado Hoffman. Cabe ao oficial Gibson a missão de investigar o envolvimento dele com os jogos que continuaram mesmo depois da morte de Jigsaw. Enquanto isso, um homem faz fama e fortuna contando a história de sua sobrevivência a um dos jogos em um livro e ajudando outros sobreviventes em reuniões de auto-ajuda. Só que ele vai cair mais uma vez numa armadilha e vai ter que provar que é digno de toda a admiração que vem recebendo, inclusive para salvar sua mulher, que está na armadilha com ele.



Não há nada de inovador em “Jogos Mortais – O Final”, a não ser as resoluções dos mistérios deixados pelo capítulo anterior e amarrando alguns pontos deixados soltos ao longo dos seis filmes – incluindo o primeiro. Como o filme fala basicamente da sobrevivência dos participantes e suas experiências psicológicas, outros integrantes dos filmes anteriores estão de volta, como o Dr. Gordon (Cary Elwes), do primeiro filme, e Simone (Tanedra Howard), do sexto.


No mais, há o já corriqueiro banho de sangue, agora com pedaços de carne voando em 3D. E os efeitos param por aí, nem perca seu tempo procurando uma sala 3D para ver “Jogos Mortais”, porque não compensa. Talvez seja até melhor ver a boa e velha projeção 2D nesse caso. O fim da franquia (será????) não vale tanto o seu dinheiro assim, mas pra quem já conferiu todos os filmes da saga, porque não prestigiar o capítulo final?

Nota: 6,5
Efeitos 3D: 1,0

Nenhum comentário: