terça-feira, 11 de maio de 2010

A Hora do Pesadelo - 2010

A Nightmare on Elm Street
(EUA, 2010) De Samuel Bayer. Com Jackie Earle Haley, Rooney Mara, Kyle Gallner, Katie Cssidy, Kellan Lutz e Thomas Dekker.

Confesso que nunca fui fã da série "A Hora do Pesadelo" nem nunca dei muita bola para Freddy Krueger (sempre preferi o Jason). Mas há o respeito pelo personagem, que se tornou um dos ícones do cinema de terror, além de ter amedrontado geraçõs inteiras, que ficaram com medo de dormir à noite. Porém, se é que Freddy já morreu em algum filme e conseguiu descansar sem sair do túmulo e invadir sonhos, ele não consegue ficar em paz. Há sete anos, vimos o que seria o confronto entre as lendas do terror em "Freddy X Jason". O filme foi muito, mas incrivelmente irregular. Se a ideia era ressucitar Freddy no novo "A Hora do Pesadelo", ou prestar uma homenagem justa, pelo menos não estragaram tudo. Só não acrescentaram nada de novo.

O filme é um remake do "A Hora do Pesadelo" original, de 1984. Alguns jovens do entorno da Rua Elm começam a ser atormentados pelo mesmo pesadelo, onde um homem queimado, com um blusão listrado, chega para matá-los. É quando os sonhos começam a se tornar reais e os jovens são mesmo assassinados pela criatura enquanto dormem. Quem começa a desvendar o mistério por trás da morte dos jovens é Nancy, uma adolescente deslocada que trabalha de garçonete nos fins de semana, e Quentin, que tem uma paixão secreta por Nancy. São eles quem descobrem quem é Freddy Kruger, o homem que assombra seus pesadelos e que foi assassinado pelos pais dos jovens quando eles descobriram que Freddy abusava de seus filhos. Os dois precisam lutar contra o tempo e o cansaço para descobrir como deter Freddy. Só não podem dormir, ou ele os aprisiona na própria mente.



Como filme, o novo "A Hora do Pesadelo" é um filme regular. Cumpre seu papel de reintroduzir Freddy na sociedade contemporânea, mas não acrescenta nada de novo. Nem as mortes são lá essas coisas, funcionando mesmo como uma grande desculpa para ter banhos sangrentos no filme. Quem se destaca mesmo é o excelente Jackie Earle Haley, que incorpora o espírito de Freddy (o queimado e o humano), ainda que não seja tão bom no papel quanto o foi Robert Englund, o Krueger original. Mesmo assim, o filme é ok. E eu não gosto quando isso acontece porque não se tem o que dizer dele. Sem elogios, sem críticas. Não é bom, nem ruim. É um filme.

Nota: 6

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